Funcionário público falta ao trabalho por 6 anos sem que notem
Como punição, Joaquim García, de 69 anos, foi multado em 27 mil euros, valor equivalente a R$ 120 mil. O “sumiço” foi descoberto em 2010, mas somente em 2016 a Justiça da Espanha puniu Joaquim. O acusado, no entanto, está aposentado há um ano e negou que a ausência tenha ocorrido. Ao jornal espanhol El Mundo, ele apontou que a situação foi propositalmente causada por seus supervisores, que não aceitavam as posições políticas da família de García e, por isso, o colocaram em um cargo que não desempenhava funções reais – ele era supervisor de uma usina de tratamento de água.
A justificativa do aposentado, porém, não foi aceita pela Justiça, que determinou o pagamento da multa equivalente a um ano do salário que recebia. O chefe da empresa de tratamento disse perante o tribunal que, apesar de trabalhar no escritório ao lado de García, não o via há anos. Quando estava prestes a receber uma placa em comemoração aos seus 20 anos de serviço – o vice-prefeito de Cádiz ligou procurando por ele – a ausência foi notada.
A companhia de água aponta que pensava que as autoridades locais supervisionavam o trabalho de García, já as autoridades dizem o contrário. Nessa história, García até chegava a frequentar o escritório, mas nos dias que aparecia, não cumpria o turno completo e, enquanto estava lá, preferia ler sobre filosofia, já que não havia o que fazer no local.