Estudo cria vida artificial a partir de DNA de fermento

Pixabay/Reprodução

Cientistas encontraram um jeito de criar vida artificial a partir de DNA fabricado. O ingrediente principal usado para criar a vida foi o fermento sintético, que divide um quarto de seus genes com os humanos. Isso permitiu que os biólogos criassem uma sessão de DNA que previne doenças como fibrose cística. Fermento sintético é usado para criar analgésicos, biocombustível, pão e cerveja, mas um time de cientistas conseguiu substituir quase um terço do material genético do fermento de cozinha após criar cinco novos cromossomos sintéticos com DNA feito com produtos químicos no laboratório.

Essa revelação reabre o debate sobre comidas geneticamente modificadas, pois fermento artificial poderia ser usado para fazer pães mais nutritivos. Porém, também traz medo de bioterrorismo, pois o mesmo método de troca de DNA pode ajudar a criar vírus assassinos. Os pesquisadores envolvidos na descoberta revelaram que essa novidade vai fazer muita diferença na hora de criar um complexo de organismo vivo artificial pela primeira vez. Os cientistas não apenas adicionaram DNA ao fermento como também removeram o que havia de desnecessário nele, mostrando que é possível acelerar a evolução a partir da reorganização de blocos de vida.

“O genoma do fermento é como um livro que tem 16 cromossomos únicos – ou capítulos. É como se nós retirássemos um parágrafo, o reescrevêssemos e o colocássemos de volta”, explicou o professor Patrick Cai, da Universidade de Edimburgo, ao jornal britânico Daily Mail.

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