Estudantes inventam canudo que detecta drogas usadas em estupros

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Em um local público, como bares e boates, um homem coloca uma droga na bebida de uma mulher, sem que ela perceba. Inconsciente do fato, ela acaba dopada e à mercê do agressor, que pode cometer o abuso sem resistência.

Infelizmente, essa é mais um dos vários perigos aos quais as mulheres estão sujeitas em uma sociedade ainda permeada pela cultura do estupro. Mas com relação a esse perigo em específico, três estudantes norte-americanas de ensino médio podem ter encontrado um modo de evitar esse risco com um simples objeto: um canudo.

Foi durante uma aula de empreendedorismo que as jovens Victoria Roca, Susana Cappello e Carolina Baigorri tiveram a ideia: o canudo reage às drogas mais usadas nessa modalidade de abuso – roupinol, GHB e quetamina, indicando sua presença através da mudança de cor de duas faixas em sua ponta, que se tornam azuis.

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“Sabemos que não é uma solução, por que não é isso que vai acabar com o estupro”, afirmou Baigorri, em declaração destacada pelo site Bored Panda. “Mas esperamos que isso possa diminuir a quantidade de estupros e situações perigosas nas quais as mulheres são envolvidas através dessas drogas.”

Atualmente, as meninas trabalham na patente do canudo, para que ele possa ser comercializado, e em uma versão biodegradável do produto.

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