Estímulos elétricos aprimoram memória de curto prazo

Wikimedia Commons/Reprodução

Uma nova técnica para melhorar a memória de curto prazo por meio de estímulos elétricos. O estudo desenvolvido por pesquisadores do Imperial College e do University College de Londres visa ajudar pacientes que sofrem de condições bem mais sérias do que simples preguiça, como epilepsia ou vítimas de acidente vascular cerebral. Os resultados apontaram que a chamada estimulação transcraniana de corrente alternada (TACS) – basicamente, aplicação de correntes elétricas de baixa tensão – podem ajudar a sincronizar diferentes partes do cérebro, melhorando a chamada memória de trabalho.

Os resultados foram obtidos a partir de experiências envolvendo dez voluntários; eles foram submetidos a exercícios de memorização diversos, enquanto recebiam os estímulos elétricos – às vezes, ao mesmo tempo e, às vezes, em momentos diferentes, em áreas como o giro frontal médio e o lobo parental inferior; a frequência também era variável. Utilizando ressonância magnética, os pesquisadores perceberam que as correntes elétricas aplicadas modulavam o fluxo de informações. Os melhores resultados foram obtidos quando os estímulos eram recebidos ao mesmo tempo e com a mesma frequência, como noticiado pelo Uol Ciência..

O próximo passo dos pesquisadores é verificar se estímulos semelhantes também podem ser utilizados para ajudar pacientes com lesões cerebrais que tiveram a memória de longo prazo prejudicada. Outras pesquisas também chamaram a atenção recentemente por buscaram estimular a memória. No caso da de curto prazo, uma pesquisa feita na Holanda concluiu que 30 minutos de treino diário por 40 dias podem aprimorar sua memória permanentemente.

Gostou do conteúdo? Em nossa página tem mais: