Apaixonada, mulher “se casa” com estação de trem

Mysteriousa/YouTube

Carol Santa Fe, 45 anos, mora em San Diego, na Califórnia e se apaixonou pela estação de trem Santa Fe quando ela tinha 9 anos de idade. Hoje, a mulher se considerada casada com a estação e diz ter relações sexuais com o prédio mentalmente.

Carol se identifica como “objectum sexual”, o que significa que ela se sente atraída por objetos inanimados e estruturas. Há um debate mundial quanto a se o fenômeno é uma sexualidade, fetiche ou condição mental. “Eu sou casada com a estação de trem Santa Fe e o nome dela é Daidra. Não começamos nossa relação até 2011, mas eu estou apaixonada por ela desde que eu era uma jovem menina. Quando nos casamos, eu disse a ela que a aceitava como minha parceira. Foi o dia mais feliz das nossas vidas”, contou ao portal de notícias britânico Daily Mail.

Todo dia, ela pega um ônibus e viaja por 45 minutos até a estação. Ela cumprimenta o prédio e anda pelo quarteirão, tentando evitar que as pessoas percebam que ela está falando. “Quando eu toco nela, eu sinto como se ela estivesse me abraçando e beijando de verdade. Eu nunca tive relações sexuais públicas com a estação, eu quero manter o respeito. Não faria isso nem com um humano, então porque faria nesse caso?”, explicou. “Tenho relações com Daidra na minha mente, e gosto muito quando os trens chegam na estação, me excita”.

Carol não é a primeira a revelar seu amor por uma estrutura. Em 2007, Erica Eiffel se “casou” com a Torre Eiffel, mas o primeiro a falar sobre essa sexualidade foi Eklof Berliner-Mauer, que se apaixonou pelo muro de Berlim em 1979 e contou ao mundo sobre o que era ser “objectum sexual”. Porém, Carol esconde a atração pela estação porque tem medo de acabar sendo banida da área. “Não é porque eu tenho vergonha. Erica Eiffel foi banida da Torre Eiffel por beijá-la e montar nela, então eu não quero ser banida como ela foi.”

“Essa sexualidade não é uma doença mental como a mídia diz. É nossa sexualidade, assim como ser lésbica ou bissexual. Nós não somos loucos, as pessoas não entendem e eu me sinto muito sozinha por não ter com quem conversar sobre isso”, contou. “Eu não posso sair de San Diego nunca porque meu amor está aqui. Eu nunca conseguiria amar outra estação de trem.”

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